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1.2. Exercícios sobre sistema massa-mola (Parte 1)
— 1.2. Sistema massa-mola —
Exercício 16 .
Um corpo está pendurado em uma mola de Qual é a velocidade máxima desta oscilação e a massa do corpo, se o seu período for de NÍVEL DE DIFICULDADE: Elementar. |
Resolução 16 . Dados A velocidade máxima de um MHS é dada na forma: Por sua vez, sabemos que, para qualquer evento período: Logo, substituindo na equação anterior, obtemos: Para determinarmos a massa, podemos usar a relação de Ou: Então, isolando a massa, obtemos: Substituindo |
Exercício 17 . Um corpo de NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 17 . Dados Em qualquer ponto do percurso em uma oscilação, a energia total do corpo é a soma da energia cinética com a energia potencial do corpo naquele ponto, ou seja: Pretende-se saber qual é a velocidade do corpo no ponto onde a energia cinética é o dobro da energia potencial,ou seja: Substituindo a equação 2 na equação 1, temos: Substituindo as energias cinéticas e total pelos seus equivalentes, obtemos: Isolando a velocidade, obtemos: |
Exercício 18 . Um corpo caindo de uma altura de NÍVEL DE DIFICULDADE: Complexo. |
Resolução 18 . Na figura ilustramos o sistema em 3 situações diferentes:
Vamos adoptar a posição da situação 3 como referencial de altura. De acordo com a ilustração do fenómeno é possível concluir que:
Usando a descrição acima, para a situação 1, a energia do sistema será: Para a situação 2, a energia do sistema será: Para a situação 3, a energia do sistema será: Sabemos que neste movimento apenas actuam as forças de gravida e elástica, que são ambas conservativas. Então, a energia mecânica deste sistema permanece constante: Obtemos a partir desta análise um sistema de 3 equações. Resolvendo-o, podemos obter todos os valores desconhecidos ( Substituindo os dados, obtemos: Em seguida, resolvemos a equação do segundo grau obtida pela fórmula resolvente ou por qualquer outro método conveniente. Obtemos os seguintes resultados: como sabemos, a amplitude não pode ser negativa, então o valor aceite para amplitude deste MHS é: |
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1.1. Exercícios sobre Generalidades do MHS (Parte 4)
Exercício 12 . Uma partícula realiza um MHS de período Determine:
NÍVEL DE DIFICULDADE: Elementar. |
Resolução 12 .
O exercício apresenta um problema simples de MHS. O objectivo é determinar as equações da posição e da velocidade, bem como a posição num instante dado. Para obter as equações da posição e da velocidade, basta encontras as constantes destas equações ( Para obter a aceleração no instante dado, primeiro vamos obter o instante, por análise gráfica, e em seguida vamos substituir este instante na equação da aceleração. Dados
|
Exercício 13 . Uma partícula em MHS oscila com frequência de NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 13 .
O problema apresenta-nos um MHS onde é conhecida a frequência e a amplitude. Nos é pedido para determinarmos o tempo que a partícula leva para sair de uma posição para outra. A resolução deste problema consiste em escrever a equação do MHS, e para as duas posições, formar duas equações. Em seguida, resolvemos o sistema de equações de acordo com a regra escolhida.\ Para calcularmos esse tempo, primeiro, precisamos saber como a partícula se move ao longo dessa recta. Para isso, temos que escrever a sua equação da posição. Como a escolha do referencial de tempo não tem influência sobre os cálculos, e o problema não oferece referencial de tempo nenhum, consideraremos o instante inicial como sendo nulo: Dados . .
A equação da posição de uma partícula em MHS pode ser dada na forma: Sabemos que Logo ,temos: Resta sabermos o valor de O exercício informa que, no instante inicial Simplificando Como, no instante Logo, temos que: Agora precisamos saber o tempo t que a partícula demora para chegar até Note: Isolando t, obtemos: |
Exercício 14 O diagrama representa a elongação de um corpo em MHS em função do tempo.
NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 14 . O problema apresenta um gráfico da posição de um MHS e nos pede a amplitude, período e equação da posição deste MHS. A amplitude é lida directamente no gráfico. O período é obtido por interpretação do gráfico, escolhendo dois pontos especiais da oscilação (extremos, posições de equilíbrio, etc.). Com estes dados, após determinação da fase inicial (
|
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1.3. Exercícios sobre Polarização da Luz (Parte 1)
— 1.3. Exercícios sobre Polarização da Luz —
Exercício 7 Duas películas polarizadas tem seus eixos de transmissão cruzados de tal forma que nenhuma luz é transmitida. Uma terceira película inserida entre elas com seu eixo de transmissão fazendo um ângulo de NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 7 .
Neste problema, analisamos a passagem da luz em filtros polarizadores. Esta passagem obedece a lei de Malus. A luz passa por um polarizador, e em por outros dois polarizadores (chamamos Dados Utilizamos a lei de Malus e os conhecimentos de geometria, podemos determinar a fracção da Luz transmitida pelo sistema. O polarizado Então, a intensidade após o primeiro polarizador será: A intensidade da Luz depois do polarizador Conforme vimos pelo gráfico, o ângulo entre Neste caso, a intensidade após o segundo polarizador será: Obs: Não se usou o modulo pois a função cosseno é par. Por fim a intensidade da Luz depois do terceiro polarizador e que Por conseguinte será a intensidade da Luz transmitida pelo sistema, também é determinado pela Lei Malus. De acordo com a figura, ângulo formado entre Deste modo, a intensidade após o terceiro polarizador será: Neste caso, a passagem de luz pelo sistema é definida pelas seguintes equações: Substituindo as equações 1 na equação 2 e sem seguida substituindo a equação 2 na equação 3, obtemos: Então, passando A fracção da intensidade da Luz transmitida pelo sistema é de |
Exercício 8 Um feixe de luz não polarizada incide sobre duas placas polarizadas super expostas. Qual deverá ser ângulo entre os eixos dos polarizadores para que intensidade do feixe transmitido seja um terço da intensidade do feixe incidente?
NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 8
O problema tem a ver com o fenómeno de polarização da Luz. A luz passa por duas placas polarizadas, que formam um certo ângulo. A condição de calculo é que intensidade da luz após passar as placas seja um terço da intensidade da luz antes de passar as placas. Neste caso, é-nos dada uma relação de forma indirecta: a razão entre a intensidade da luz depois dos polarizadores e a intensidade inicial. Dados Considerarmos De acordo com o funcionamento dos filtros polarizadores ideais, quando a luz natural incide nele, é transmitida apenas Pela lei de Malus sabe-se que : Substituindo Passando o Então: Nota: Antes da raiz, deveria ter sinal Insolando O ângulo entre as direcções de polarização das Placas para que a intensidade do feixe transmitido seja um terço do feixe incidido, deve ser de |
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1.1. Exercícios sobre Carga, Forças Eléctricas (Parte 4)
— 1.1. Exercícios sobre Carga e Forças Eléctricas —
Exercício 10 Um conjunto de 4 cargas iguais, de
Qual deverá ser a massa da carga de prova (de valor igual) para que ela flutue em equilíbrio dinâmico? NÍVEL DE DIFICULDADE: Complexo. |
Resolução 10 .
O exercício nos apresenta uma carga de prova A carga flutua por interacção electrostática. Sendo que todas as cargas são positivas, existem forças repulsivas constantes entre as cargas.Dados . Sendo que a figura geométrica é regular e simétrica, a distancia entre a carga Veja a figura abaixo. Considerando o triângulo rectângulo formado entre as cargas Isolando Analisando o triângulo rectângulo formado pelas cargas Ou: Na carga Chamamos a estas forças Então: O facto de as distâncias serem todas iguais e de as cargas terem o mesmo valor absoluto, pela lei de Coulomb, nos leva a concluir que as forças electrostáticas de repulsão entre Os seus módulos serão: Substituindo Calculando: Lembre que: As forças Neste caso, todas estas forças formarão também o mesmo ângulo Se inserirmos um sistema de coordenadas cartesiano em Na figura, só representamos as projecções para O eixo O eixo O eixo Neste caso:
As componentes horizontais (no plano
Sobram apenas as componentes verticais. As projecçõpes verticais das forças Temos de obter o ângulo Substituindo Sabemos que, pela simetria do problema As resultante das componentes verticais será igual a força eléctrica resultante em Neste caso: Para quê a carga de prova flutue em equilíbrio dinâmico é necessário que a força eletrostática resultante que atua nela seja igual a força de gravidade: Então: Ou: |
Exercício 11 Uma carga de prova Uma outra carga NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 11 .
O sistema apresenta um arranjo de cargas, onde a carga A mola está comprimida devido a força de repulsão. A massa da mola é depressível. As duas cargas são positivas, logo a força de interacção entre elas é de repulsão. Esta força tenderá a comprimir a mola. A compressão termina quando se atinge o equilíbrio entre a força deformadora (força eléctrica) e a força restauradora (força elástica). Aplicaremos a condição de equilíbrio, substituiremos a força eléctrica pela relação obtida da lei de Coulomb, e isolaremos a distância d. Dados Sabemos que, pela lei de Hook: Sabemos também, pela Lei de Coulomb, que: . Considerando que na carga Em módulo, teremos: Substituindo as forças pelas suas relações, temos: Passando o Substituindo os valores: |
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1.1. Exercícios sobre Carga, Forças Eléctricas e Campo Eléctrico(Parte 3)
— 1.1. Exercícios sobre Carga e Forças Eléctricas —
Exercício 7 .
O sistema abaixo mostra três cargas Qual é a força resultante sobre . NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 7
. Dados .
O exercícios nós pede para calcular a força resultante O sistema apresenta um conjunto de 3 cargas. Neste caso, as forças na carga em questão surgem devido a interacção com as outras duas cargas. Então, temos 2 forças de interacção. A natureza da interacção depende do sinal das cargas. A interacção entre Denotamos por Denotamos por Veja a figura. neste caso calculamos em cada caso: Então, observamos que em Para calcular o valor dos módulos destas forças vamos usar a formula obtida pela lei de Coulomb. De acordo com a lei de Coulomb, para interacção da carga A distancia De acordo com a lei de Coulomb, para interacção da carga Como tem duas forças que interagem em No caso, as duas forças têm mesmo sentido e mesma direcção. Então, não existe necessidade de projectarmos ou usarmos a lei dos cossenos. A força resultante será obtida pela soma dos módulos dos vectores obtidos: |
Exercício 8 Um sistema apresenta três cargas dispostas nos vértices de um quadrado de aresta a=0,02 mm. Sendo:
NÍVEL DE DIFICULDADE: Complexo. |
Resolução 8
O problema nos pede para determinar o Campo eléctrico no ponto O e a força eléctrica resultante na carga Para obter o campo eléctrico no ponto No caso de forças, temos de analisar todas as interacções de Então, temos 2 forças de interacção. A natureza da interacção depende do sinal das cargas. A interacção entre Denotamos por Denotamos por Dados .
|
Exercício 9 Um sistema apresenta três cargas dispostas nos vértices de um quadrado de aresta a=0,02 mm. As cargas são: Qual carga(módulo e sinal) deve ser colocado no vértice do quadrado para que a força eléctrica resultante em NÍVEL DE DIFICULDADE: Complexo. |
Resolução 9 .
Dados
Modo 1: Calcular a força eléctrica que as cargas actuais exercem no na carga Modo 1: Representar o sistema de 4 cargas e representar as 3 forças na carga Além dos dois modos, há ainda duas variantes de parâmetros: Podemos resolver considerando a Força eléctrica ou considerando o campo eléctrico. Vamos resolver este problema considerando o 1º modo e usando a força eléctrica. Primeiro, vamos calcular a força eléctrica resultante na carga Para determinamos a força resultante na carga De acordo com a lei de Coulomb, para interacção da carga Para interacção da carga Para achar a força resultante dos efeitos de Como Portanto, Para que a resultante em Neste caso, já concluímos que a carga O seu módulo dever ser: A diagonal do quadrado Então: Então, isolando o modulo de Então: |
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1.1. Exercícios sobre Carga e Forças Eléctricas (Parte 2)
— 1.1. Exercícios sobre Carga e Forças Eléctricas —
Exercício 4 .
A soma de duas cargas é igual 0. Quando colocadas afastadas em Determine o valor destas cargas . NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 4 .
Dados
Este problema apresenta uma situação de aplicação directa da Lei de Coulomb. São dadas duas cargas de valores desconhecidos, e definidas duas condições: soma algébrica das cargas e força electrostática. Uma vez que não temos os valores das duas cargas eléctricas, mais temos a força é essa distância podemos criar um sistema de equação para encontrarmos as duas cargas. O facto de a soma ser igual a zero, já implica que as cargas têm sinais opostos. Vamos pressupor que a carga Nota que, a primeira equação deriva da condição de que a soma seja zero. A segundo equação provém da igualdade entre a relação da força pela Lei de Coulomb e o valor da força dado no enunciado. Substituindo valores para as constantes e dos dados, temos: Resolvendo, temos: Substituindo Eliminando o módulo, temos: Eliminando o modulo de Como |
Exercício 5 Um conjunto de cargas colocadas nos vértices de um triângulo equilátero de NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 5 .
Dados O problema apresenta um sistema de 3 cargas (num plano). A disposição das cargas é tal que forma um Triângulo Equilátero. Da geometria plana, sabemos que o triângulo equilátero tem todos os lados e ângulos internos iguais. O valor dos ângulos internos é sempre de Devemos fazer a figura, inserir um sistema de coordenadas. escolher uma das cargas e indicar as interacções das forças nesta carga. Como as cargas são todas do mesmo sinal a força entre elas é sempre de repulsão. Escolhemos a carga A partir da figura, observamos que actuam na carga Essas forças estão na direcção da linha que une as cargas em questão e representamo-las como setas que saem da carga naquelas direcções. Como as forças são de repulsão, o sentido escolhido é o sentido que tende a afastar as cargas. Como temos adição de dois vectores, podemos optar por um dos dois métodos: lei dos cossenos ou decomposição em projecções. Neste exercício, faremos a decomposição em projecções (por livre escolha). A força A força A partir da figura temos: Sabemos que Resolvendo, temos: Os ângulos da força Neste caso, a projecções resultantes são: Neste caso, usando o teorema de Pitágoras, teremos: |
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1.1. Exercícios sobre Introdução à Física: Vectores, Grandezas e Unidades (Parte 4)
— 1.1. Exercícios sobre Introdução à Física: Vectores, Grandezas e Unidades (Parte 4) —
Exercício 10 A massa de um átomo de Urânio é de NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 10 .
É um problema cujo método de resolução é muito comum (3 simples). Vamos começar por converter todas as grandezas para as mesmas unidades. Neste caso, vamos converter a massa do átomo de urânio para gramas. Como é uma unidade com prefixo k (kilo), podemos converter de mondo simples, substituindo o prefixo pelo seu valor( Em seguida, fazemos a relação de proporção. Chamamos de Fazendo a multiplicação cruzada, obtemos: Isolando o x, obtemos: Resolvendo, temos: Em |
Exercício 12 Determine a partir da representação dada, o vector NÍVEL DE DIFICULDADE: Elementar. |
Resolução 12 .
Podemos resolver este exercício utilizando a regra do paralelogramo. Temos uma adição de 2 vectores onde nos é dado graficamente os módulos dos vectores e o ângulo entre eles. A resolução aqui é feita apenas graficamente. Desta feita, aplicando a regra do paralelogramo, teremos:
|
Exercício 13 Determine a distância entre os corpos A e B na figura:
|
Resolução 13
Este é um Problema simples de Geometria Analítica. Trazemos aqui, a titulo de exemplo para aplicação em movimentos, como veremos a seguir. Para determinarmos a distância entre os dois pontos, usaremos a formula apresenta na Geometria Euclidiana, para distância entre dois pontos num sistema de coordenadas cartesiano. A Relação é: Neste caso, Então, substituindo os valores na relação anterior, teremos: Resolvendo, teremos: Logo, a distância entre os corpos A e B é igual a |
Exercício 14
Sendo . NÍVEL DE DIFICULDADE: Elementar. |
Resolução 14 Para determinarmos o módulo do vector Sendo este vector Substituindo as componentes, obtemos: Efectuando a operação, teremos: Nota: Lembre-se que, para obtermos esta expressão, somou-se os números da mesma coordenada de ambos os vectores, ou, se quisermos usar a linguagem da álgebra, os termos semelhantes. Então, podemos determinar o módulo do vector Onde: x, y e z são os componentes deste vectores, portanto, substituindo os valores destes componentes do vector Resolvendo: Logo, o vector Note: No calculo do módulo de |
Exercício 15 A soma dos módulos de dois vectores é igual a 7 m. Quando colocados perpendicularmente, o módulo da soma destes vectores é de 5 m. Quais são os módulos destes vectores?
NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 15
Este exercício é um problema simples de Geometria Analítica. Para resolve-lo, vamos atribuir duas variáveis aos modelos dos vectores, e usaremos as condições do enunciado para formarmos um sistema de equações. Consideramos que
Quando colocados perpendicularmente estes dois vectores, o vector resultante forma a hipotenusa de um triângulo rectângulo com esses dois vectores. Então, teremos a situação da figura. Se Formando um sistema de equações com duas equações obtidas das condições, teremos: Isolando Desfazendo a diferença de quadrado e efectuando as operações, teremos: Resolvendo esta equação utilizando a Fórmula de Resolvente, obtemos: ,onde Substituindo os valores e resolvendo, teremos como resultado Substituindo os valores de Logo, temos como solução : s = Ambas as as soluções são aceitáveis e permutadas entre si. Desta feita, dois vectores são: |
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2.1. Exercícios sobre Reflexão da Luz e Espelhos Planos (Parte 2)
Exercício 11 Três espelhos interceptam-se em ângulos rectos.Um feixe de luz atinge o primeiro deles com um ângulo .NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. . |
Resolução 11 .
Redesenhando a figura. Na figura o ponto de intersecção entre o raio incidente e o primeiro espelho espelho chamamos de O raio que se reflecte deste ponto vai incidir no outro ponto do segundo espelho, que chamamos de Raio reflectido do ponto O raio reflectido do ponto O ângulo de incidência e reflexão no ponto O ângulo de incidência e reflexão no ponto O complementar de Marcamos ainda os .s é eficaz conforme indicado na figura. Da figura, no ponto B, analisando entre o espelho e a sua normal, temos: pelo triângulo BHC, pelo teorema da soma dos ângulos internos, temos temos : Subtraindo ambas equações dos passos anteriores, obtemos : Pelo teorema de ângulos internos no triângulo CDG, temos : Pelo teorema de ângulos internos no triângulo ADF, temos : Subtraindo esta última pela equação do passo anterior, obtemos : Como No quadrilátero Substituindo |
Exercício 12 Um feixe de luz emitido por um laser,incide sobre a superfície da água de um aquário,como representado nesta figura :
O fundo desse aquário é espelhado ,a profundidade da agua é de 40 cm e o ângulo de incidência do feixe de luz é de NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. . |
Resolução 12 .
Dados . No problema, a luz incide a partir do ar para a água. Toca na água no ponto A e refracta-se na água. É reflectida no ponto B(no espelho que está no fundo) e retorna à superfície de separação água-ar. No ponto C, faz refracção novamente para o Ar. Para acharmos a distância AC devemos calcular o ângulo que o feixe de luz faz com a normal na água (usando a lei de Snell-Descartes), e combinando estes valores com a profundidade, no triângulo ABC. . Redesenhando a figura,temos : Pela lei de Snell, no ponto A, podemos determinar o ângulo de refração. Temos : Isolando o seno, no membro esquerdo, temos: Se considerarmos o ponto médio do segmento Substituindo valores, obtemos: . |
Exercício 13 Um rapaz em repouso na rua,vê sua imagem reflectida por um espelho plano preso verticalmente na traseira de um autocarro que se afasta com a velocidade escalar constante de NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. . |
Resolução 13 Neste problema temos de analisar não só a velocidade com o espelho se afasta do rapaz, mas também a velocidade com que a sua imagem (que o espelho produz) se afasta dele.
O melhor raciocínio mais simplificado, consiste em estabelecer o espelho como referencial de analise e depois achar a velocidade relativa. A medida que o autocarro se move para a direita, automaticamente o espelho também se move para a direita. como o movimento é relativo, podemos considerar que o autocarro e o espelho estão em repouso e o rapaz ( Se o rapaz, que é o nosso objecto óptico( Vamos estabelecer as equações do movimento no 1ª referencial (com origem no espelho) e depois amos fazer a transformação de Galileu par o 2º Referencial (com origem no rapaz). Veja a figura. Pela lei da reflexão, em qualquer momento: Portanto : Então , neste referencial (Referencial 1), temos: . Se estabelecermos um novo referencial (no rapaz), então este referencial 1 (com origem no espelho) está em movimento em relação ao novo referencial 2 (com origem no rapaz), com velocidade v. A transformação de galileu diz que: Então para o rapaz( que no referencial 1 estava em movimento regressivo com velocidade v) teremos: Neste novo referencial, o rapaz está repouso. . Para o espelho/autocarro( que no referencial 1 estava em repouso na origem) teremos: Neste novo referencial, o espelho/autocarro estão em movimento com velocidade v (conforme enunciado). Para a imagem (que no referencial 1 estava em movimento progressivo com velocidade v) teremos: Neste novo referencial,imagem está em movimento com velocidade 2v . Neste caso, a velocidade da imagem é: |
Exercício 14 Um nativo de uma aldeia pesca em uma lagoa de água transparente. Para isso usa uma lança. Ao observar um peixe, ele atira a sua lança na direcção em que o observa. O jovem está fora da água e o peixe está em 1 m abaixo da superfície. O peixe está a uma distancia horizontal de a)O ângulo b)O ângulo c)A profundidade aparente y,da superfície da água em que o nativo vê o peixe. NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. . |
Resolução 14
Dados Neste problema, temos analise baseadas na refracção da luz. O Peixe está no Ponto O nativo, na beira do rio, vê como se o peixe estivesse no ponto D (que é a imagem virtual do ponto C) formada pela refracção da luz na superfície. O ponto A é o ponto onde ocorre a refracção. O ângulo
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1.1. Exercícios sobre Generalidades do MHS (Parte 1)
— 1. Oscilações —
— 1.1. Generalidades do MHS —
Exercício 1 .
A equação de um MHS é dada por Determina o número de ciclos feitos em NÍVEL DE DIFICULDADE: Elementar. |
Resolução 1 .
A equação de um MHS é geralmente dada na forma Comparando, termo a termo, com a equação dada no enunciado, temos que: As unidades dos resultados estão no SI pois o enuanciado assim indica. Para conseguir calcular o número de ciclos feitos em Para o MHS, Logo: Substituindo o valor de Isolando Ou seja, em cada segundo são realizadas 5 oscilações. Para o MHS, a frequência é definida por: substituindo valores, obtemos: Em |
.
Exercício 2 Uma partícula realiza um MHS, cuja equação horária é
NÍVEL DE DIFICULDADE: Elementar |
Resolução 2 .
Este exercício está relacionado com o movimento harmónico simples. Determinaremos o período pela relação entre período e frequência angular. Determinaremos a velocidade derivando a equação da posição, dada no enunciado.
A tabela será construida atribuindo diversos valores a Lançando os valores num sistema de coordenadas cartesianos Nota: Ao interpolarmos os pontos, fazemos um ajuste sinusoidal, pois sabemos que a dependência de |
Exercício 3 .
Uma partícula descreve um MHS segundo a equação
NÍVEL DE DIFICULDADE: Elementar |
Resolução 3 .
Este exercício está relacionado com o Movimento Harmónico Simples. Nos é dada a equação horária do MHS para acharmos a equação horária da velocidade e a velocidade máxima. A equação horária da velocidade será obtida pela derivada da função horária da posição. A velocidade máxima é obtida na amplitude da função horária da velocidade.
|
Exercício 4 .
Considere o MHS dado no gráfico. Escreva sua equação. |
NÍVEL DE DIFICULDADE: Elementar
Resolução 4 .
O Problema ilustra o gráfico de A amplitude é a distancia vertical máxima entre o maior valor e o valor de equilíbrio (ou médio). No caso, como a função é simétrica em relação ao eixo de O período pode ser determinado como o tempo entre duas passagens sucessivas num máximo ou num mínimo. Como o gráfico não ilustra nem duas passagens pelo máximo, nem duas passagens pelo mínimo, então, então vamos usar o semi-período (metade do período)que é o tempo de passagem de um máximo para um mínimo ou vice-versa. á fase é obtida pela relação do valor inicial é relação ao valor máximo (considerando o momento de oscilação: subida ou descida. A equação do movimento de um MHS é dada na forma Com base na análise, é possível concluir que: A amplitude No momento inicial, o corpo se encontra no máximo positivo, e como estamos a considerar uma função seno. Neste caso, a função seno atinge exactamente o valor máximo quando o argumento é O corpo demora 4 segundos para sair de um extremo ao outro, ou seja, demorou 4 segundos para percorrer metade do percurso de oscilação. Logo, os 4 segundos correspondem à metade do período da oscilação. Com isso, pode-se dizer que: Sabendo que Por fim, substituindo os dados na equação da oscilação ( |
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2.1. Exercícios sobre Reflexão da Luz e Espelhos Planos (Parte 1)
— 2. Exercícios sobre Geométrica —
— 2.1. Exercícios sobre Reflexão da Luz e Espelhos Planos —
Exercício 7 Supondo que o objecto B,no instante inicial está em movimento com a velocidade de NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. . |
Resolução 7 .
O problema a seguir trata de um problema de Campo de Visão. Pretendemos determinar após quanto tempo o corpo B é visível ao observador do ponto A, pelo espelho na parede. . Considerando as dimensões indicadas pelos quadriculados, e a posição do ponto A, podemos traçar os raios luminosos que partem do ponto A e se reflectem no espelho. Os raios que vão definir o campo de visão serão os raios que incidem nas extremidades do espelho. No caso os raios (1) e (2). Traçamos os seus raios reflectidos pelo espelho, obedecendo a lei da reflexão, de modos que formem os mesmos ângulos. Neste caso, traçamos os raios (1′) e (2′) respeitando a simetria do problema. Veja a figura a seguir: . Neste caso, o campo de visão do observador A é a região compreendida entre os raios (1′) e (2′). . O Corpo B será visível pelo observador A no momento em que entra no campo de visão de A. Considerando que o corpo B se move e direcção horizontal, ele entrará no campo de visão de A, quando atingir o ponto P, que é o ponto de intercessão entre a linha da sua trajectória e o raio reflectido (1′). Para calcularmos o tempo, devemos achar primeiramente a distancia percorrida por ele (corpo B) até chegar ao ponto P. No gráfico, podemos observar que esta distancia igual a 2 metros. Então: Então, como estamos a avaliar o movimento como um todo, usamos as equações do MRU. Logo: |
Exercício 8 Dois espelhos planos estão dispostos de modo a formar um ângulo de NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 8
Em primeiro lugar, devemos devemos dar nome aos pontos de referência:
Queremos determinar Podemos determinar O raio 1 forma um ângulo de A soma destes três ângulos No triângulo ABC, Como Tendo já conhecido os valores de |
Exercício 9
Considere a figura baixo em que um ponto A está situado em frente de um espelho plano. Qual é a distância entre a imagem do ponto A e o ponto B, na figura, considerando as dimensões da escala indicada? NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 9
E primeiro lugar, devemos localizar a imagem de A. Para esboçar a imagem, seguimos o seguinte raciocínio:
. A distância entre a imagem de A (A’) e o ponto B é o segmento: Considerando a escala em quadriculado, podemos considerar o triângulo rectângulo (A’BP). Neste caso, Então: |
Exercício 10 A distância entre A e o espelho plano NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 10
Em primeiro lugar devemos encontrar as imagens formadas pelos espelhos Sabemos que, nos espelhos planos, a imagem é formada no lado oposto ao espelho, na direcção da perpendicular ao espelho que passa pelo objecto em causa (A) e fica situada a uma distância igual a distância entre objecto e o espelho. Usando isso, podemos encontrar uma imagem do objecto a ser formado pelo espelho O ponto de intersecção entre a linha que sai do objecto até a imagem B (Segmento O ponto de intersecção entre a linha que sai do objecto até a imagem C (Segmento Então pela formação de imagens em espelhos planos sabemos que A distância que deseja determinar corresponde ao segmento Consideremos As imagens são formadas pela prolongação dos raios incididos perpendicularmente aos espelhos. Neste caso o ângulo entre cada espelho e o seu respectivo raio incidido é igual à Por se tratar de espelhos planos, a distância entre cada imagem e o espelho que forma esta imagem é igual à distância entre o objecto e o respectivo espelho. Então: Podemos determinar Mas precisamos antes determinar Sabendo que Assim, já podemos calcular o valor da distância entre as imagens formadas pelos dois espelhos: Então: |
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