1. Introdução à Mecânica (Parte 1)
1. Introdução à Mecânica
1.1. Introdução Geral à Física
A Ciência e a Engenharia se baseiam em medições e comparações.
Assim, precisamos de regras para estabelecer de que forma as grandezas devem ser medidas e comparadas, e de experimentos para estabelecer as unidades para essas medições e comparações.
Um dos propósitos da física é elaborar, postar e relacionar modelos em um esforço para descrever, explicar ir para ver a realidade. Esse processo envolve hipóteses, experimentos reprodutíveis e as observações e novas hipóteses.
O resultado final é um conjunto de princípios fundamentais e leis que descrevem os fenómenos do mundo que nos cerca. Estas leis e princípios são aplicáveis tanto ao mundo macroscópico como buracos negros, matéria e energia escura, gravidade, etc como para o mundo microscópico partículas quânticas como leptoquarks e bósões. Quanto ao nosso dia-dia, são incontáveis as questões sobre o nosso mundo que podem ser respondidas com conhecimento básico de física.
Se a agua não tem cor, porque razão a uma distância do mar, a água parece azul?
Como é que os astronautas no espaço flutuam?
Como funciona um CD?
1.2. Medindo grandezas
Ao estudarmos conteúdos relacionados com a Física, muitas vezes, deparamo-nos com a palavra grandeza definindo termos científicos, como velocidade, aceleração, força, tempo etc.
Numa linguagem muito elementar, uma grandeza é tudo aquilo que pode ser medido e possibilita que tenhamos características baseadas em informações numéricas e/ou geométricas. A grandeza é toda a característica de um sistema ou corpo a que possamos associa uma quantidade. Medir uma grandeza física é compara-lá com uma outra da mesma espécie na natureza.
Medimos cada grandeza física em medidas apropriadas, por comparação com padrão. A unidade é um nome particular que atribuímos as medidas dessa grandeza.
Assim por exemplo, o metro (m) é uma unidade da grandeza comprimento. O padrão corresponde a exatamente 1,0 unidade da grandeza, como vamos ver o padrão de comprimento que corresponde exatamente 1,0 m é a distância percorrida pela Luz no vácuo durante uma certa fração de tempo .
Em princípio podemos definir uma unidade e o seu padrão da forma que quisermos, mas é importante que cientistas em diferentes partes do mundo concordem que nossas definições e que, ao mesmo tempo sejam razoáveis e práticas.
Depois de escolher um padrão (neste caso comprimento) precisamos estabelecer procedimentos através dos quais qualquer comprimento seja o raio do átomo de hidrogénio,
largura de uma aresta de um cubo ou
a distância entre duas estrelas, possa ser expresso em termos da unidade.
Usar uma régua de comprimento aproximadamente igual ao padrão pode ser uma forma de executar medidas de comprimento. Entretanto, muitas das comparações são necessariamente indiretas. Por exemplo, não dá para medir a distâncias entre planetas directamente.
É portanto, impossível usar uma régua, por exemplo, para medir o raio de um átomo ou a distância de uma estrela. Assim o que fazemos é escolher, através de um acordo internacional, um pequeno número de grandezas físicas como comprimento e tempo, e atribuir unidades a elas.
Em seguida, definimos as demais grandezas físicas em termos dessas grandezas fundamentais e de suas unidades (conhecidas, como unidades fundamentais). A velocidade, por exemplo é definida em termos das grandezas fundamentais comprimento e tempo e suas unidades fundamentais.
Portanto as unidades fundamentais de um sistema de unidades dado são as unidades de grandezas físicas de diferentes espécies, escolhidas arbitrariamente para constituição desse sistema. As grandezas físicas que correspondem às mesmas unidades têm o nome de grandezas fundamentais do sistema considerado.
Unidades derivadas são as unidades que se estabelecem sendo deduzidas a partir das outras unidades de um sistema dado, desde que se observem as leis e os princípios físicos a exprimirem as relações mútuas existentes entre as respetivas grandezas físicas.
1.3. O sistema Internacional de Unidade
Na 14ª conferência geral de pesos e medidas, foram selecionadas sete grandezas como fundamentais, as quais constituem a base do sistema internacional de unidade cuja abreviação é S.I. popularmente conhecido como sistema métrico.
A tabela a seguir mostra as unidades das grandezas fundamentais do S.I. que serão usadas nos principais capítulos desta página. Essas unidades foram definidos modo a serem da mesma ordem de grandeza que a escala humana.

Muitas unidades derivadas do SI são definidas em termos dessas unidades fundamentais. Assim, por exemplo, a unidade de trabalho no SI, chama Joule (J) é definido em termos das unidades fundamentais de massa, comprimento e tempo.
Além destas, há duas unidades complementares: o radiano e o esterradiano.

1.3.1 Tempo
Do latim tempus, a palavra tempo é a grandeza física que permite medir a duração ou a separação das coisas mutáveis/sujeitas a alterações (ou seja, o período decorrido entre o estado do sistema quando este apresentava um determinado estado e o momento em que esse dito estado regista uma variação perceptível para o observador).
Em física, tempo é a grandeza física diretamente associada ao correto sequenciamento, mediante ordem de ocorrência, dos eventos naturais, estabelecendo assim um passado, um presente e um futuro.
Na física clássica (que abordaremos nesta secção), o tempo transcorre sempre da mesma forma, esteja o móvel se movimentando ou parado em relação a um determinado referencial. Isso significa dizer que o tempo passa igualmente tanto para uma pessoa que se encontra na superfície da Terra, quanto para uma pessoa que se encontra viajando dentro de uma nave espacial. O que em grande rigor não é verdade.
Para a física moderna, o intervalo de tempo para um móvel que se move em altíssima velocidade (próxima à velocidade da luz no vácuo) passa mais lentamente. Podemos dizer que uma hora para uma pessoa que se encontra parada na superfície da Terra pode corresponder a alguns minutos ou segundos para um observador que se move em altíssima velocidade. Na física moderna, esse fato é conhecido como dilatação do tempo. Porém este não é o foco desta secção.
O tempo marcado pelo relógio não é universal, mas sim uma construção histórica. Medir o tempo significa em princípio registrar coincidências. Quando alguém marca um compromisso, digamos às horas do presente dia, está informando que ela estará no local combinado quando o ponteiro pequeno do relógio colocado naquele local coincidir com a marca
e enquanto o ponteiro grande esteja na inscrição
.
Portanto, podemos entender o tempo como uma medida da simultaniedade de eventos.
A unidade usada para o tempo é o segundo s, apesar de poder usar outras unidades como minutos, horas, dia, semana, mês, anos, décadas, séculos ou milénios (de acordo com o contexto)
Podemos definir o segundo de diversas maneiras. Há um conjunto de frequências e comprimentos de onda especifico para radiação de cada átomo associados a cada transição energética sofrida pelos electrões no mesmo, quando este é aquecido. O que se sabe é que essas frequências seguem constantes.
O segundo (s) pode ser definido em termos de uma frequência para característica associada ao átomo de césio. Todos os átomos, depois que absorver energia, emitem luz com frequências e comprimentos de onda característica do elemento específico.
O Segundo é então definido como duração de períodos da radiação correspondente à transição entre os dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133.
1.3.2 Comprimento
Em 20 de Maio de 1875 um tratado internacional conhecido como Convention du Mètre (Convenção do Metro), foi assinado por 17 Estados e estabeleceu a criação do Bureau Internacional de Pesos e Medidas (Bureau International des Poids et mesures – BIPM), um laboratório permanente e centro mundial da metrologia científica e da Conferência Geral de Pesos e Medidas (Conférence Générale des Poids et mesures – CGPM), que em 1889, em sua 1ª edição, definiu o protótipos internacional de metro. Sua base era o metro definido como à décima milionésima parte do quadrante de um meridiano terrestre.
Mais tarde, por razões práticas, essa padrão foi abandonado e o metro veio a ser definido como a distância entre duas linhas finas gravadas perto das extremidades de uma barra de Platina-Vítrio (a barra do metro-padrão), mantida no Bureau internacional de pesos e medidas nas vizinhanças de Osaris.
Réplicas preciosas dessa barra foram enviadas ao laboratórios de padronização em várias partes do mundo. Com o tempo a precisão deste padrão também se mostrou inadequado e outros padrões foram criados para o metro.
Actualmente O metro é determinado usando a rapidez da luz no vácuo que é definida como exatamente 299792458 m/s. O metro, então, é a distância que a luz percorre no vácuo em segundos. Estas definições fazem com que unidades do tempo e comprimento sejam acessíveis aos laboratórios de todo mundo.
1.3.3 Massa
A massa () é uma grandeza escalar positiva e invariável, a qual mede a inércia (propriedade dos corpos em permanecerem em movimento acelerado ou retardado) dos corpos, ou seja, a quantidade de matéria presente num corpo.
A unidade da massa no S.I é o quilograma (kg), é definido como a massa de um litro de água a com volume de
(que é igual ao volume de um cubo de
de lado).
Assim como os padrões de tempo comprimento, o padrão de quilograma mudou ao longo do tempo. O quilograma é agora definido como a massa de um determinado cilindro chamado de corpo-padrão mantido no Bureau Internacional de Pesos e Medidas em Sévres na França.
Assim comparando pesos de diferentes objetos ou tamanho comum com o peso do corpo-padrão,as massas dois objetos podem ser comparadas entre si.
1.4 Prefixos de Unidade
Às vezes torna-se necessário trabalhar com medidas que são muitos menores ou muito maiores do que as unidades padrão do S.I. Nessas situações podemos usar outras unidades, são relacionadas as unidades padrão do S.I por um múltiplo de dez(10).
Os prefixos são usados para designar as diferentes potências de 10, por exemplo, prefixo “quilo” significa ou
, enquanto o prefixo “micro” significa
ou
.
A tabela a seguir mostra o prefixo dos mais comuns múltiplos das unidades do S.I. Os prefixos podem ser aplicados a qualquer unidades S.I, por exemplo segundo é um milissegundo (
), e
são
(apesar de ainda não termos definido o Watt).
Alguns prefixos muito usados nas Unidades do S.I são mostrados a seguir:

Sendo assim:
OBS : alguns grandezas, para dimensões diferentes utiliza outras unidades, tais como a hora para o tempo ( equivale á
) e o Angstron para o comprimento (
equivale
).
1.5 Outros sistemas de unidades
Além do S.I, outros sistemas de unidades são as vezes utilizados. Um deles é o sistema CGS cujas unidades fundamentais são os centímetro para os comprimentos , o grama para massa e o segundo para o tempo.
Sistema CGS de unidades é um sistema de unidades de medidas físicas, ou sistema dimensional, de tipologia LMT (comprimento, massa tempo), cujas unidades-base são o centímetro para o comprimento, o grama para a massa e o segundo para o tempo. Foi adotado em 1881 no Congresso Internacional de Eletricidade.
CGS é, assim, um acrônimo maiúsculo para centímetro–grama–segundo. É o sistema de unidades físicas primordial que precedeu o Sistema Internacional de Unidades (SI), por este sendo substituído.
Outras unidades CGS incluem Dina (para força), Erg (para energia, trabalho, calor, etc.), Gal (para aceleração), Gauss (para campo magnético), Maxwell (para fluxo magnético), Öersted (para intensidade de campo), Phot (para intensidade luminosa), Poise (para viscosidade dinâmica em fluidos), Stilb (para luminância), Stokes (para viscosidade cinemática)e Dina por centímetro cúbico (para peso específico).
1.6 Conversão de Unidades
Como diferentes sistemas de unidades são utilizados, é importante saber como converter uma unidade para outra, em diversos contextos quando quantidades físicas são somadas, subtraídas, multiplicadas ou divididas em uma equação algébrica. A unidade pode ser tratada como qualquer outra quantidade algébrica.
Muitas vezes precisamos alterar as unidades nas quais uma grandeza física está expressa. Isto pode ser feito usando um método conhecido como conversão em cadeia. Nesse método multiplicarmos o valor original por um fator de conversão(uma razão entre unidades e igual à unidade). Assim como 1 min e 60 s correspondem a intervalos de tempo iguais, temos:
Assim, as razões e
podem ser usadas como fatores de conversão. Nota que isso não é o mesmo que escrever
ou
; cada número e a sua unidade devem ser tratadas conjuntamente.
Exemplo 1 Converter em segundos.
Neste exemplo, temos:
Exemplo 2 Converter em milhas.
Neste exemplo, temos:
Exemplo 3 Converter em metros por segundo.
Neste exemplo, temos:
Por vezes, podemos fazer a conversão de um modo mais rápido, substituindo cada unidade pela unidade de destino, com o respectivo factor de conversão.
Exemplo 4 Converter para o SI.
Sabemos que a unidade de velocidade no SI é , então, temos de converter
em
e
em
. Então temos:
Este método também é usado em conversões de unidades com prefixos (múltiplos e submúltiplos).
Exemplo 5 Converter para o SI.
Sabemos que a unidade de velocidade no SI é , então, temos de converter
em
(substituindo apenas o multiplo quilo) e
já está no S.I. Então temos:
Ainda há a clássica regra de “3 simples”, conhecida pela maioria.
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1.2. Exercícios sobre sistema massa-mola (Parte 2)
Exercício 1 Um móvel executa MHS e obedece a função horária
Nível de dificuldade: Regular. |
Resolução 1 .
|
Exercício 2 Na figura ao lado, dois blocos ( Nível de dificuldade: Regular. |
Resolução 2 .
Dados:
Para que o bloco menor fique fique em repouso relativo ao bloco maior, deslizando conjuntamente com ele, (na iminência de deslizar sobre bloco maior, mas não deslizando) é necessário que haja uma igualdade entre a força que o bloco maior aplica ao bloco menor (determinada a partir da aceleração) e a força de atrito existente na superfície de contacto entre eles (1ª Lei de Newton). Como estamos a tratar de um MHS, a força aplicada pelo bloco de baixo ao bloco de cima é: Onde Logo: Como o bloco Então: Nota: O enunciado não sugere que o bloco deslize, mas sim que ele fique prestes a deslizar. Esta situação só pode ser analisada quando os dois blocos atingem o extremo. Neste ponto a força exercida pela mola é máxima e consequentemente a Num sistema massa-mola: Além disso, a frequência angular não depende somente do bloco Voltando a igualdade entre as forças, teremos: |
Exercicío 3 Um corpo de
Nível de dificuldade: Regular. |
Resolução 3 .
Dados O corpo inicialmente se encontra no extremo negativo (de acordo com a figura inicial). Estando neste extremo, de acordo com a situação (mola comprimida) ao ser solto vai movimentar-se para a posição de equilíbrio e continuar a oscilar. Veja o gráfico analítico abaixo: A equação geral da posição de um MHS é: Considere o gráfico genérico da função Para a função Sendo que a oscilação começa a partir do extremo negativo (Ponto A), logo Sabemos que, num sistema corpo-mola: Então: Logo, substituindo na equação geral, obtemos: A velocidade de um movimento é dada como a derivada da equação da posição, ou seja: Logo: |
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1.2 Exercícios sobre Calor de Transformação e Equilíbrio Térmico (Parte 1)
— 1.2. Calor de Transformação —
Exercício 1. Qual é a quantidade de calor necessária para levar NÍVEL DE DIFICULDADE: Elementar. |
Resolução 1 .
Trata-se de um exercício sobre calorimetria. Queremos saber qual é a quantidade de calor necessária para converter Dados Convertemos a massa para quilogramas ( De acordo com o diagrama de transição de fases, na passagem de
A quantidade de calor necessária para elevar a água à uma certa temperatura para o estado de vapor à Substituindo os valores dados, obtemos: |
— 1.3. Temperatura e Equilíbrio térmico —
Exercício 2. Mistura-se NÍVEL DE DIFICULDADE:Regular. |
Resolução 2 Trata-se de um exercício de equilíbrio térmico (calorimetria) cujo o objectivo é determinar a temperatura final de um sistema (café-leite) dentro do recipiente. Sempre que dois corpos são misturados, inicialmente a temperaturas diferentes, haverá sem troca de calor, até que os dois obtenham a mesma temperatura(temperatura de equilíbrio do sistema). Aplicando o princípio de conservação de energia: No caso, só temos quantidades de calor de mudança de temperatura: OBS: Não se considera a troca de calor com o recipiente pois o enunciado diz que não há troca de calor com o recipiente. Dados Como os dois trocam calor, teremos:
Sabemos que: A temperatura de equilíbrio do sistema (café+leite) é igual a |
Exercício 3 .Quando NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 3 .
O exercício em questão é sobre calorimetria. Inicialmente, em um calorímetro, com água com massa de Noutra situação, no mesmo calorímetro, tem a substância Portanto, temos duas situações (A e B) de mistura de água com a substância As grandezas associadas as substâncias, água e x, no inicio terão índice 1 e no fim índice 2. Mas como temos duas situações. Vamos usar A e ) para distingui-las. No que o o exercício fala da existência do calorímetro e não pede para desprezar o seu efeito. Dados Calcularemos o calor específico do substância. Para ambas as situações (A e B), a lei de conservação de energia cumpre-se, considerando os sistema isolados. Como não se despreza a capacidade calorífica do calorímetro disponível, então consideremos também a quantidade de calor que este absorve em ambos os casos. Logo temos: Situação A:
Onde:
Então, na situação A: Há duas incógnitas: Substituindo os dados, obtemos: Como é apenas uma equação e duas incognitas, precisamos formar mais uma equação.Neste caso, na situação B, temos: Combinando as equações 1 e 2, obtemoS: Para resolver este sistema , podemos usar o método de substituição. Isolaremos Substituindo este resultado na segunda equação do sistema anterior, obtemos: |
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O início do processo registal de bens imóveis. (Parte I)
O início do processo registal depende do pedido das partes interessadas, artigo 4.º do CRP. Em regra os documentos apresentados para registo devem ter a força probatória legalmente exigida, excepto quando apenas se apresente para titular um facto judicial, isto é, através de uma simples fotocópia não autenticada de uma certidão judicial.
Os títulos para registo, juridicamente, são os documentos autenticados pela sua forma e conteúdo, podem considerar-se suficientes tanto para justificar a existência de um direito a favor de um sujeito sobre um imóvel, como para que seja lavrado o registo que respeite a esse bem e a esse direito. Art.º 93.º, Lei n.º 1/97).
Os documentos que servem de base para o registo devem ser anotados no Livro-Diário da Conservatória, ou seja, é através dessa anotação que os documentos constantes no impresso ganham força probatória, no qual a requisição é sempre mais rigorosa possível porque dela depende a realização do pedido de registo em conformidade com o que é requerido pelo interessado.
Com a anotação da apresentação fica definida a prioridade dos factos sujeitos a registo e os direitos que se pretendem inscrever, isto é, a anotação dos factos sujeitos a registo corresponde a uma apresentação por cada um dos factos, no entanto, cada acto titulado dever-se-á efectuar com a anotação no Diário. Sendo que, por cada registo lavrar-se-á uma inscrição ou um averbamento.
Inscrição: visa definir a situação jurídica dos prédios, ou seja, a essência da inscrição é a de recolher e publicitar a constituição, modificação, reconhecimento e transmissão de um direito real.
Averbamento: é uma declaração acessória feita à margem do registo e é destinada a actualizar o conteúdo do mesmo registo.
Por força do princípio da especialidade, as partes interessadas, na requisição dos actos de registo, devem discriminar os factos que pretendem submeter a registo de forma a possibilitar não só a apresentação de cada facto, mas também que se lavre uma inscrição por cada um desses factos. O princípio da especialidade em sede do sistema registal, estabelece que todo o imóvel objecto de registo deve estar perfeitamente individualizado ou descrito, permitindo desta forma a exacta localização e identificação do imóvel.
Cada negócio registável deve corresponder a uma inscrição própria e não deve acumular-se num único extracto sob pena de incorrer a uma desconformidade com os títulos que lhe serviram de base, podendo ser rectificado nos termos prescritos nos artigos 226.º e ss do CRP.
OBS.: na redacção das anotações de apresentação não são aconselháveis abreviaturas , aspas e/ou palavras iguais.
Nota: vários autores usam a forma “registral”, também correcta, mas com base ao Dicionário da Academia das Ciências diz ser a forma brasileira; e para este artigo utilizou-se a expressão “registal” que faz parte do português europeu.
Fonte bibliográfica: Decreto Lei N.º 47/611, De 28 de Março De 1967 (Código do Registo Predial Angolano), no qual 33 artigos foram revogados pela Lei N.º 1/97, De 17 De janeiro (Lei da Simplificação e Modernização do Registo Predial, Comercial e Serviços Notarial).
1.1. Exercício sobre Dilatação Térmica (Parte 2)
Exercício 4 Considere o micro-sistema abaixo formado por duas pequenas peças metálicas, I e II, presas em duas paredes laterais. Observamos que na temperatura de
NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 4 . Trata-se de um exercício sobre dilatação linear, quando um corpo o sistema é submetido a variações de temperaturas.A figura do enunciado, na situação 1 apresenta o fenómeno quando o sistema estava em uma temperatura
A situação 2, representada na figura a seguir, apresenta o fenómeno de dilatação, quando o sistema sofre variação de temperatura Dados
Temos a equação de dilatação linear que é: A equação da dilatação para as peças será: Para que as peças estejam separadas a uma distância igual ao dobro de Assim é suficiente que: Sabemos que: Isolando Substituindo os valores: Sabemos que a variação da temperatura é dada por: Isolando Substituindo os valores de |
Exercício 5 Dois corpos, A e B, de massas
Determine:
NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 5 .O problema em questão está relacionado a calorimetria. São dados dois corpos A e B que são aquecidos separadamente através de uma mesma fonte que fornece calor a razão de
Dados
|
Exercício 6 Como resultado de um aumento de temperatura de
NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 6Trata-se do fenómeno de dilatação térmica devido a variação de temperatura. Quando a barra se dilatar, o seu tamanho (comprimentos) aumenta. Fruto desse aumento de comprimento e do orifício já existente, a barra divide-se em duas partes iguais. Se a barra dilatada tem comprimento final
Na figura acima, designamos: A – ponto fixo de ligação da barra a uma extremidade: B – centro da distancia fixa C – ponto onde, acima do centro, onde a barra se dobra. {Dados} Do triângulo ABC, é válido o Teorema de Pitágoras: Isolando Antes da variação da temperatura a barra tinha o comprimento igual à Pela lei da dilatação linear, temos: Com Como Substituindo 13 em 12, tem-se: Substituindo os valores dados, obtemos: |
OBS: Como qualquer trabalho, esta publicação pode estar sujeita a erros de digitação, falta de clareza na imagem ou alguma insuficiência na explicação. Neste sentido, solicitamos aos nossos leitores o seguinte:
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Noções fundamentais do registo predial.
O registo predial é um ramo especial do Direito Administrativo que rege a organização e o funcionamento dos serviços do Estado, incumbidos de assegurar a protecção de terceiros e a publicidade da situação jurídica de um imóvel. Tal como os demais sistemas de registo público, o registo predial faz parte da chamada Administração Pública de Direito Privado, inserindo-se no conjunto de normas jurídicas que certificam e dão boa-fé a determinados actos jurídicos de natureza privada.
Noção: o registo predial destina-se essencialmente em dar publicidade à situação jurídica do prédio ou a exteriorizar a existência de direitos reais, isto é, é através da informação disponibilizada pelas conservatórias do registo predial (órgão competente), que as partes interessadas poderão saber qual é a composição de um determinado prédio, a quem o pertence e que tipo de encargos incidem sobre ele. Mediante o ordenamento jurídico angolano, o registo predial tem como lei própria e aplicável o Decreto Lei n.º 47/611 de 28 de Março de 1967.
De acordo com Ataíde, (2018, p.14):
A noção de “prédio” no direito do registo predial não se deve basear no conceito civil do art. 204.º do CC. O conceito de prédio deve ser diferenciado do destino de prédio, isto é, prédio é uma parte delimitada do solo, juridicamente autónoma. Diferente do que acontece com o destino dos prédios onde são classificados da seguinte forma: prédios rústicos, os que se destinam a prática agrícola e pecuária; prédios urbanos, os que se destinam a fins habitacionais e comerciais; prédios mistos, os que partilham simultaneamente todas as utilizações mencionadas sem que nenhuma delas se assuma como principal.
É importante referir que, todo e qualquer sistema procedimental é regido por princípios que os norteiam e o registo predial não foge dessa realidade, no qual encontramos os seguintes princípios:
*Princípio da instância: o princípio da instância, tipificado no artigo 4.º do CRP, estabelece que o registo não deve ser feito de forma oficiosa, mas através do requerimento dos interessados, isto é, o processo de registo inicia-se com o correspondente pedido. O pedido é formulado por escrito, sendo efectuado pessoalmente pelas partes interessadas.
*Princípio da legalidade: o artigo 5.º do CRP, estabelece que os actos de registo são objecto de controlo do conservador, ou seja, é da responsabilidade do conservador apreciar a viabilidade do pedido à luz das normas legais aplicáveis, cabendo-lhe examinar os documentos apresentados que por sua vez podem ser recusados ou aceites provisoriamente por dúvidas.
*Princípio da prioridade do registo: o princípio da prioridade do registo transparece que o direito inscrito em primeiro lugar prevalece, por ordem da respectiva data, isto é, na ocorrência de inscrições de direitos incompatíveis incidentais sobre um mesmo prédio, prevalece o direito que foi inscrito em primeiro lugar, descartando qualquer título que tenha originado o segundo registo. Art. 9.º do CRP.
*Princípio do trato sucessivo: o princípio do trato sucessivo é o princípio primordial do registo predial, no qual propõe-se reflectir toda a história jurídica do prédio, desde a sua inscrição, titulação, alienação ou oneração. Art. 13.º, n.º1 do CRP.
O registo predial tem por objectivo os factos jurídicos que permitem a segurança do comércio jurídico imobiliário, cuja identificação de direitos relativos a ónus da prova constituem o objecto do registo. A sua finalidade baseia-se igualmente em dar publicidade aos direitos inerentes às coisas imóveis.
Que não nos pareça desajustado dizer que, quanto aos efeitos de inscrição o sistema português e o sistema angolano enquadram-se no sistema de inoponibilidade (sistema francês), que é caracterizado pelo registo de documentos ou registo declarativo. Este tipo de sistema consiste no facto do surgimento do direito real não estar intrínseco ao registo, mas sim, com o surgimento do título (documento que representa um valor imobiliário).
Nota: para a explanação desta matéria aplicou-se o direito comparado entre a doutrina portuguesa e a legislação angolana que assemelham-se à determinadas situações jurídicas.
Fonte bibliográfica:
ATAÍDE, Rui Paulo de, estudo de registo predial, noções fundamentais, efeitos substantivos do registo predial, Lisboa, AAFDL, 2018.
1.1. Exercício sobre Dilatação Térmica (Parte 1)
— 1. Exercício sobre Calor e Temperatura —
— 1.1. Exercício sobre Dilatação Térmica —
Exercício 1 Um quadrado de área interna de Considerando que no final as hastes de alumínio continuam perpendiculares as hastes de aço, determine a área do plano limitado pelas hastes após o aquecimento. NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 1 .
O problema em questão trata de dilatação térmica dos corpos (expansão dos corpos). É dada uma área Dado que a área limitada é a área de quadrado, então, de acordo a definição da área de um quadrado, temos que: Onde:
Por outro lado, para que as hastes de alumínio e de aço formem ou limitem a área de um quadrado deve-se cumprir a seguinte condição: Então, cada haste de alumínio e/ou de aço possui um comprimento Entretanto, depois de aquecidas as hastes de aço e alumínio, de modo que a variação de temperatura é a mesma em todas as hastes, até a temperatura de Dados: Depois do aquecimento até Então, a nova área limitada pelas hastes de alumínio e aço é dada como sendo o produto dos comprimento finais das hastes, Pela figura acima percebe-se que: Onde: Para determinarmos a área que as hastes de alumínio e aço vão limitar após o aquecimento, substituímos as equações 4 e 5 na equação 3. Obtemos: Determinamos Invertendo a igualdade: Substituindo os dados: Determinemos Para o alumínio: Substituindo os dados: Para o aço: Substituindo os dados: Portanto, a área limitada pelas hastes após o aquecimento é: |
Exercício 2 Uma ponte tem comprimento NÍVEL DE DIFICULDADE: Elementar. |
Resolução 2 . Trata-se do fenómeno de dilatação térmica que um corpo sofre quando é submetido a variações de temperatura. Dados A equação da dilatação térmica de um sólido é: Mas Isolando Substituindo os valores: |
Exercício 3 Na temperatura ambiente ( NÍVEL DE DIFICULDADE: Elementar. |
Resolução 3 .
Trata-se do fenómeno de dilatação térmica numa linha férrea. Para sabermos a temperatura máxima Dados A equação da dilatação linear é: Note que a variação de temperatura em Graus Celcius é igual a variação da temperatura em Kelvins. Para se saber a temperatura máxima considerada pelo projetista é suficiente que, Isolando Substituindo os valores de |
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1.2. Exercícios sobre sistema massa-mola (Parte 1)
— 1.2. Sistema massa-mola —
Exercício 16 .
Um corpo está pendurado em uma mola de Qual é a velocidade máxima desta oscilação e a massa do corpo, se o seu período for de NÍVEL DE DIFICULDADE: Elementar. |
Resolução 16 . Dados A velocidade máxima de um MHS é dada na forma: Por sua vez, sabemos que, para qualquer evento período: Logo, substituindo na equação anterior, obtemos: Para determinarmos a massa, podemos usar a relação de Ou: Então, isolando a massa, obtemos: Substituindo |
Exercício 17 . Um corpo de NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 17 . Dados Em qualquer ponto do percurso em uma oscilação, a energia total do corpo é a soma da energia cinética com a energia potencial do corpo naquele ponto, ou seja: Pretende-se saber qual é a velocidade do corpo no ponto onde a energia cinética é o dobro da energia potencial,ou seja: Substituindo a equação 2 na equação 1, temos: Substituindo as energias cinéticas e total pelos seus equivalentes, obtemos: Isolando a velocidade, obtemos: |
Exercício 18 . Um corpo caindo de uma altura de NÍVEL DE DIFICULDADE: Complexo. |
Resolução 18 . Na figura ilustramos o sistema em 3 situações diferentes:
Vamos adoptar a posição da situação 3 como referencial de altura. De acordo com a ilustração do fenómeno é possível concluir que:
Usando a descrição acima, para a situação 1, a energia do sistema será: Para a situação 2, a energia do sistema será: Para a situação 3, a energia do sistema será: Sabemos que neste movimento apenas actuam as forças de gravida e elástica, que são ambas conservativas. Então, a energia mecânica deste sistema permanece constante: Obtemos a partir desta análise um sistema de 3 equações. Resolvendo-o, podemos obter todos os valores desconhecidos ( Substituindo os dados, obtemos: Em seguida, resolvemos a equação do segundo grau obtida pela fórmula resolvente ou por qualquer outro método conveniente. Obtemos os seguintes resultados: como sabemos, a amplitude não pode ser negativa, então o valor aceite para amplitude deste MHS é: |
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1.1. Exercícios sobre Generalidades do MHS (Parte 4)
Exercício 12 . Uma partícula realiza um MHS de período Determine:
NÍVEL DE DIFICULDADE: Elementar. |
Resolução 12 .
O exercício apresenta um problema simples de MHS. O objectivo é determinar as equações da posição e da velocidade, bem como a posição num instante dado. Para obter as equações da posição e da velocidade, basta encontras as constantes destas equações ( Para obter a aceleração no instante dado, primeiro vamos obter o instante, por análise gráfica, e em seguida vamos substituir este instante na equação da aceleração. Dados
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Exercício 13 . Uma partícula em MHS oscila com frequência de NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 13 .
O problema apresenta-nos um MHS onde é conhecida a frequência e a amplitude. Nos é pedido para determinarmos o tempo que a partícula leva para sair de uma posição para outra. A resolução deste problema consiste em escrever a equação do MHS, e para as duas posições, formar duas equações. Em seguida, resolvemos o sistema de equações de acordo com a regra escolhida.\ Para calcularmos esse tempo, primeiro, precisamos saber como a partícula se move ao longo dessa recta. Para isso, temos que escrever a sua equação da posição. Como a escolha do referencial de tempo não tem influência sobre os cálculos, e o problema não oferece referencial de tempo nenhum, consideraremos o instante inicial como sendo nulo: Dados . .
A equação da posição de uma partícula em MHS pode ser dada na forma: Sabemos que Logo ,temos: Resta sabermos o valor de O exercício informa que, no instante inicial Simplificando Como, no instante Logo, temos que: Agora precisamos saber o tempo t que a partícula demora para chegar até Note: Isolando t, obtemos: |
Exercício 14 O diagrama representa a elongação de um corpo em MHS em função do tempo.
NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 14 . O problema apresenta um gráfico da posição de um MHS e nos pede a amplitude, período e equação da posição deste MHS. A amplitude é lida directamente no gráfico. O período é obtido por interpretação do gráfico, escolhendo dois pontos especiais da oscilação (extremos, posições de equilíbrio, etc.). Com estes dados, após determinação da fase inicial (
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1.1. Exercícios sobre Generalidades do MHS (Parte 3)
Exercício 8 .
Um corpo em MHS desloca-se entre as posições extremas
NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 8
O problema nos apresenta um corpo em MHS. Nos é dada a amplitude deste movimento, através do valor das posições dos extremos. É dado o tempo que o corpo leva a sair de um extremo para o outro. Sabemos que um movimento oscilatório é um movimento de sucessivas aproximações e afastamentos de uma posição fixa chamada de posição de equilíbrio. Então, num MHS o corpo move-se ciclicamente do seguinte modo:
Esta é a descrição de um ciclo completo. O tempo que a partícula leva a completar o ciclo acima é o período Cada um dos movimentos descritos acima tem a mesma duração. Para o MHS estaéesta duração é de Para sair de um extremo ao outro, a partícula deve fazer dois destes movimentos. Então, o tempo que a partícula leva a sair de um extremo para outro corresponde então a metade do período. Quanto a fase, este problema nos dá informação sobre sentido do movimento e posição da partícula no momento inicial. Como vamos usar a função seno, podemos observar o gráfico generalizado da função seno. – Observamos que a função seno atinge o valor zero (posição de equilíbrio, no MHS) quando No caso em análise, não poderemos adoptar Como o enunciado diz que a partícula está na posição de equilíbrio, mas em movimento retrógrado, então, o ângulo de fase para este momento deve ser O gráfico esboçado do movimento do exercício é o seguinte:
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Exercício 9 .
Considere o gráfico da oscilação abaixo. Determine a amplitude deste MHS. NÍVEL DE DIFICULDADE: Elementar. |
Resolução 9 .
O problema nos apresenta o gráfico da velocidade de um MHS. Pela ilustração, nota-se que o período de oscilação é Logo, sabemos que a velocidade máxima de um corpo em oscilação é dada por: Sabemos também que: Então, combinado as duas relações, temos: Invertendo a igualdade, temos: |
Exercício 10 .
Um corpo executa um MHS ao longo do eixo x, oscilando em torno da posição de equilíbrio Determine:
NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 10 .
O período e a amplitude da aceleração (ou aceleração máxima) deste MHS podem ser obtidos no gráfico abaixo: Com isso conclui-se que:
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Exercício 11 .
Uma partícula realiza um MHS segundo a equação NÍVEL DE DIFICULDADE: Elementar. |
Resolução 11 .
Apesar de parecer complexo, mas o problema é Elementar . Muito elementar mesmo. Sabemos que um movimento oscilatório é um movimento de sucessivas aproximação e afastamentos de uma posição fixa chamada de posição de equilíbrio. Então, num MHS o corpo move-se ciclicamente do seguinte modo:
Esta é a descrição de um ciclo completo. O tempo que a partícula leva a completar o ciclo acima é o período Cada um dos movimentos descritos acima tem a mesma duração. Para o MHS, esta duração é de Com a descrição acima, percebemos que, para sair de um extremo para a posição de equilíbrio, a partícula leva um tempo igual a um quarto do período. O período pode ser obtido a partir de Sabemos também que: Então: Fazendo multiplicação cruzada, obtemos: Ou: Então: Como o tempo de passagem, do extremos para a posição de equilíbrio é Com isso, percebe-se que, para sair da posição de elongação máxima |
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