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1.2. Exercícios sobre sistema massa-mola (Parte 2)
Exercício 1 Um móvel executa MHS e obedece a função horária
Nível de dificuldade: Regular. |
Resolução 1 .
|
Exercício 2 Na figura ao lado, dois blocos ( Nível de dificuldade: Regular. |
Resolução 2 .
Dados:
Para que o bloco menor fique fique em repouso relativo ao bloco maior, deslizando conjuntamente com ele, (na iminência de deslizar sobre bloco maior, mas não deslizando) é necessário que haja uma igualdade entre a força que o bloco maior aplica ao bloco menor (determinada a partir da aceleração) e a força de atrito existente na superfície de contacto entre eles (1ª Lei de Newton). Como estamos a tratar de um MHS, a força aplicada pelo bloco de baixo ao bloco de cima é: Onde Logo: Como o bloco Então: Nota: O enunciado não sugere que o bloco deslize, mas sim que ele fique prestes a deslizar. Esta situação só pode ser analisada quando os dois blocos atingem o extremo. Neste ponto a força exercida pela mola é máxima e consequentemente a Num sistema massa-mola: Além disso, a frequência angular não depende somente do bloco Voltando a igualdade entre as forças, teremos: |
Exercicío 3 Um corpo de
Nível de dificuldade: Regular. |
Resolução 3 .
Dados O corpo inicialmente se encontra no extremo negativo (de acordo com a figura inicial). Estando neste extremo, de acordo com a situação (mola comprimida) ao ser solto vai movimentar-se para a posição de equilíbrio e continuar a oscilar. Veja o gráfico analítico abaixo: A equação geral da posição de um MHS é: Considere o gráfico genérico da função Para a função Sendo que a oscilação começa a partir do extremo negativo (Ponto A), logo Sabemos que, num sistema corpo-mola: Então: Logo, substituindo na equação geral, obtemos: A velocidade de um movimento é dada como a derivada da equação da posição, ou seja: Logo: |
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1.2 Exercícios sobre Calor de Transformação e Equilíbrio Térmico (Parte 1)
— 1.2. Calor de Transformação —
Exercício 1. Qual é a quantidade de calor necessária para levar NÍVEL DE DIFICULDADE: Elementar. |
Resolução 1 .
Trata-se de um exercício sobre calorimetria. Queremos saber qual é a quantidade de calor necessária para converter Dados Convertemos a massa para quilogramas ( De acordo com o diagrama de transição de fases, na passagem de
A quantidade de calor necessária para elevar a água à uma certa temperatura para o estado de vapor à Substituindo os valores dados, obtemos: |
— 1.3. Temperatura e Equilíbrio térmico —
Exercício 2. Mistura-se NÍVEL DE DIFICULDADE:Regular. |
Resolução 2 Trata-se de um exercício de equilíbrio térmico (calorimetria) cujo o objectivo é determinar a temperatura final de um sistema (café-leite) dentro do recipiente. Sempre que dois corpos são misturados, inicialmente a temperaturas diferentes, haverá sem troca de calor, até que os dois obtenham a mesma temperatura(temperatura de equilíbrio do sistema). Aplicando o princípio de conservação de energia: No caso, só temos quantidades de calor de mudança de temperatura: OBS: Não se considera a troca de calor com o recipiente pois o enunciado diz que não há troca de calor com o recipiente. Dados Como os dois trocam calor, teremos:
Sabemos que: A temperatura de equilíbrio do sistema (café+leite) é igual a |
Exercício 3 .Quando NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 3 .
O exercício em questão é sobre calorimetria. Inicialmente, em um calorímetro, com água com massa de Noutra situação, no mesmo calorímetro, tem a substância Portanto, temos duas situações (A e B) de mistura de água com a substância As grandezas associadas as substâncias, água e x, no inicio terão índice 1 e no fim índice 2. Mas como temos duas situações. Vamos usar A e ) para distingui-las. No que o o exercício fala da existência do calorímetro e não pede para desprezar o seu efeito. Dados Calcularemos o calor específico do substância. Para ambas as situações (A e B), a lei de conservação de energia cumpre-se, considerando os sistema isolados. Como não se despreza a capacidade calorífica do calorímetro disponível, então consideremos também a quantidade de calor que este absorve em ambos os casos. Logo temos: Situação A:
Onde:
Então, na situação A: Há duas incógnitas: Substituindo os dados, obtemos: Como é apenas uma equação e duas incognitas, precisamos formar mais uma equação.Neste caso, na situação B, temos: Combinando as equações 1 e 2, obtemoS: Para resolver este sistema , podemos usar o método de substituição. Isolaremos Substituindo este resultado na segunda equação do sistema anterior, obtemos: |
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O início do processo registal de bens imóveis. (Parte I)
O início do processo registal depende do pedido das partes interessadas, artigo 4.º do CRP. Em regra os documentos apresentados para registo devem ter a força probatória legalmente exigida, excepto quando apenas se apresente para titular um facto judicial, isto é, através de uma simples fotocópia não autenticada de uma certidão judicial.
Os títulos para registo, juridicamente, são os documentos autenticados pela sua forma e conteúdo, podem considerar-se suficientes tanto para justificar a existência de um direito a favor de um sujeito sobre um imóvel, como para que seja lavrado o registo que respeite a esse bem e a esse direito. Art.º 93.º, Lei n.º 1/97).
Os documentos que servem de base para o registo devem ser anotados no Livro-Diário da Conservatória, ou seja, é através dessa anotação que os documentos constantes no impresso ganham força probatória, no qual a requisição é sempre mais rigorosa possível porque dela depende a realização do pedido de registo em conformidade com o que é requerido pelo interessado.
Com a anotação da apresentação fica definida a prioridade dos factos sujeitos a registo e os direitos que se pretendem inscrever, isto é, a anotação dos factos sujeitos a registo corresponde a uma apresentação por cada um dos factos, no entanto, cada acto titulado dever-se-á efectuar com a anotação no Diário. Sendo que, por cada registo lavrar-se-á uma inscrição ou um averbamento.
Inscrição: visa definir a situação jurídica dos prédios, ou seja, a essência da inscrição é a de recolher e publicitar a constituição, modificação, reconhecimento e transmissão de um direito real.
Averbamento: é uma declaração acessória feita à margem do registo e é destinada a actualizar o conteúdo do mesmo registo.
Por força do princípio da especialidade, as partes interessadas, na requisição dos actos de registo, devem discriminar os factos que pretendem submeter a registo de forma a possibilitar não só a apresentação de cada facto, mas também que se lavre uma inscrição por cada um desses factos. O princípio da especialidade em sede do sistema registal, estabelece que todo o imóvel objecto de registo deve estar perfeitamente individualizado ou descrito, permitindo desta forma a exacta localização e identificação do imóvel.
Cada negócio registável deve corresponder a uma inscrição própria e não deve acumular-se num único extracto sob pena de incorrer a uma desconformidade com os títulos que lhe serviram de base, podendo ser rectificado nos termos prescritos nos artigos 226.º e ss do CRP.
OBS.: na redacção das anotações de apresentação não são aconselháveis abreviaturas , aspas e/ou palavras iguais.
Nota: vários autores usam a forma “registral”, também correcta, mas com base ao Dicionário da Academia das Ciências diz ser a forma brasileira; e para este artigo utilizou-se a expressão “registal” que faz parte do português europeu.
Fonte bibliográfica: Decreto Lei N.º 47/611, De 28 de Março De 1967 (Código do Registo Predial Angolano), no qual 33 artigos foram revogados pela Lei N.º 1/97, De 17 De janeiro (Lei da Simplificação e Modernização do Registo Predial, Comercial e Serviços Notarial).
1.1. Exercício sobre Dilatação Térmica (Parte 2)
Exercício 4 Considere o micro-sistema abaixo formado por duas pequenas peças metálicas, I e II, presas em duas paredes laterais. Observamos que na temperatura de
NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 4 . Trata-se de um exercício sobre dilatação linear, quando um corpo o sistema é submetido a variações de temperaturas.A figura do enunciado, na situação 1 apresenta o fenómeno quando o sistema estava em uma temperatura
A situação 2, representada na figura a seguir, apresenta o fenómeno de dilatação, quando o sistema sofre variação de temperatura Dados
Temos a equação de dilatação linear que é: A equação da dilatação para as peças será: Para que as peças estejam separadas a uma distância igual ao dobro de Assim é suficiente que: Sabemos que: Isolando Substituindo os valores: Sabemos que a variação da temperatura é dada por: Isolando Substituindo os valores de |
Exercício 5 Dois corpos, A e B, de massas
Determine:
NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 5 .O problema em questão está relacionado a calorimetria. São dados dois corpos A e B que são aquecidos separadamente através de uma mesma fonte que fornece calor a razão de
Dados
|
Exercício 6 Como resultado de um aumento de temperatura de
NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 6Trata-se do fenómeno de dilatação térmica devido a variação de temperatura. Quando a barra se dilatar, o seu tamanho (comprimentos) aumenta. Fruto desse aumento de comprimento e do orifício já existente, a barra divide-se em duas partes iguais. Se a barra dilatada tem comprimento final
Na figura acima, designamos: A – ponto fixo de ligação da barra a uma extremidade: B – centro da distancia fixa C – ponto onde, acima do centro, onde a barra se dobra. {Dados} Do triângulo ABC, é válido o Teorema de Pitágoras: Isolando Antes da variação da temperatura a barra tinha o comprimento igual à Pela lei da dilatação linear, temos: Com Como Substituindo 13 em 12, tem-se: Substituindo os valores dados, obtemos: |
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Noções fundamentais do registo predial.
O registo predial é um ramo especial do Direito Administrativo que rege a organização e o funcionamento dos serviços do Estado, incumbidos de assegurar a protecção de terceiros e a publicidade da situação jurídica de um imóvel. Tal como os demais sistemas de registo público, o registo predial faz parte da chamada Administração Pública de Direito Privado, inserindo-se no conjunto de normas jurídicas que certificam e dão boa-fé a determinados actos jurídicos de natureza privada.
Noção: o registo predial destina-se essencialmente em dar publicidade à situação jurídica do prédio ou a exteriorizar a existência de direitos reais, isto é, é através da informação disponibilizada pelas conservatórias do registo predial (órgão competente), que as partes interessadas poderão saber qual é a composição de um determinado prédio, a quem o pertence e que tipo de encargos incidem sobre ele. Mediante o ordenamento jurídico angolano, o registo predial tem como lei própria e aplicável o Decreto Lei n.º 47/611 de 28 de Março de 1967.
De acordo com Ataíde, (2018, p.14):
A noção de “prédio” no direito do registo predial não se deve basear no conceito civil do art. 204.º do CC. O conceito de prédio deve ser diferenciado do destino de prédio, isto é, prédio é uma parte delimitada do solo, juridicamente autónoma. Diferente do que acontece com o destino dos prédios onde são classificados da seguinte forma: prédios rústicos, os que se destinam a prática agrícola e pecuária; prédios urbanos, os que se destinam a fins habitacionais e comerciais; prédios mistos, os que partilham simultaneamente todas as utilizações mencionadas sem que nenhuma delas se assuma como principal.
É importante referir que, todo e qualquer sistema procedimental é regido por princípios que os norteiam e o registo predial não foge dessa realidade, no qual encontramos os seguintes princípios:
*Princípio da instância: o princípio da instância, tipificado no artigo 4.º do CRP, estabelece que o registo não deve ser feito de forma oficiosa, mas através do requerimento dos interessados, isto é, o processo de registo inicia-se com o correspondente pedido. O pedido é formulado por escrito, sendo efectuado pessoalmente pelas partes interessadas.
*Princípio da legalidade: o artigo 5.º do CRP, estabelece que os actos de registo são objecto de controlo do conservador, ou seja, é da responsabilidade do conservador apreciar a viabilidade do pedido à luz das normas legais aplicáveis, cabendo-lhe examinar os documentos apresentados que por sua vez podem ser recusados ou aceites provisoriamente por dúvidas.
*Princípio da prioridade do registo: o princípio da prioridade do registo transparece que o direito inscrito em primeiro lugar prevalece, por ordem da respectiva data, isto é, na ocorrência de inscrições de direitos incompatíveis incidentais sobre um mesmo prédio, prevalece o direito que foi inscrito em primeiro lugar, descartando qualquer título que tenha originado o segundo registo. Art. 9.º do CRP.
*Princípio do trato sucessivo: o princípio do trato sucessivo é o princípio primordial do registo predial, no qual propõe-se reflectir toda a história jurídica do prédio, desde a sua inscrição, titulação, alienação ou oneração. Art. 13.º, n.º1 do CRP.
O registo predial tem por objectivo os factos jurídicos que permitem a segurança do comércio jurídico imobiliário, cuja identificação de direitos relativos a ónus da prova constituem o objecto do registo. A sua finalidade baseia-se igualmente em dar publicidade aos direitos inerentes às coisas imóveis.
Que não nos pareça desajustado dizer que, quanto aos efeitos de inscrição o sistema português e o sistema angolano enquadram-se no sistema de inoponibilidade (sistema francês), que é caracterizado pelo registo de documentos ou registo declarativo. Este tipo de sistema consiste no facto do surgimento do direito real não estar intrínseco ao registo, mas sim, com o surgimento do título (documento que representa um valor imobiliário).
Nota: para a explanação desta matéria aplicou-se o direito comparado entre a doutrina portuguesa e a legislação angolana que assemelham-se à determinadas situações jurídicas.
Fonte bibliográfica:
ATAÍDE, Rui Paulo de, estudo de registo predial, noções fundamentais, efeitos substantivos do registo predial, Lisboa, AAFDL, 2018.
1.1. Exercício sobre Dilatação Térmica (Parte 1)
— 1. Exercício sobre Calor e Temperatura —
— 1.1. Exercício sobre Dilatação Térmica —
Exercício 1 Um quadrado de área interna de Considerando que no final as hastes de alumínio continuam perpendiculares as hastes de aço, determine a área do plano limitado pelas hastes após o aquecimento. NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 1 .
O problema em questão trata de dilatação térmica dos corpos (expansão dos corpos). É dada uma área Dado que a área limitada é a área de quadrado, então, de acordo a definição da área de um quadrado, temos que: Onde:
Por outro lado, para que as hastes de alumínio e de aço formem ou limitem a área de um quadrado deve-se cumprir a seguinte condição: Então, cada haste de alumínio e/ou de aço possui um comprimento Entretanto, depois de aquecidas as hastes de aço e alumínio, de modo que a variação de temperatura é a mesma em todas as hastes, até a temperatura de Dados: Depois do aquecimento até Então, a nova área limitada pelas hastes de alumínio e aço é dada como sendo o produto dos comprimento finais das hastes, Pela figura acima percebe-se que: Onde: Para determinarmos a área que as hastes de alumínio e aço vão limitar após o aquecimento, substituímos as equações 4 e 5 na equação 3. Obtemos: Determinamos Invertendo a igualdade: Substituindo os dados: Determinemos Para o alumínio: Substituindo os dados: Para o aço: Substituindo os dados: Portanto, a área limitada pelas hastes após o aquecimento é: |
Exercício 2 Uma ponte tem comprimento NÍVEL DE DIFICULDADE: Elementar. |
Resolução 2 . Trata-se do fenómeno de dilatação térmica que um corpo sofre quando é submetido a variações de temperatura. Dados A equação da dilatação térmica de um sólido é: Mas Isolando Substituindo os valores: |
Exercício 3 Na temperatura ambiente ( NÍVEL DE DIFICULDADE: Elementar. |
Resolução 3 .
Trata-se do fenómeno de dilatação térmica numa linha férrea. Para sabermos a temperatura máxima Dados A equação da dilatação linear é: Note que a variação de temperatura em Graus Celcius é igual a variação da temperatura em Kelvins. Para se saber a temperatura máxima considerada pelo projetista é suficiente que, Isolando Substituindo os valores de |
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1.2. Exercícios sobre sistema massa-mola (Parte 1)
— 1.2. Sistema massa-mola —
Exercício 16 .
Um corpo está pendurado em uma mola de Qual é a velocidade máxima desta oscilação e a massa do corpo, se o seu período for de NÍVEL DE DIFICULDADE: Elementar. |
Resolução 16 . Dados A velocidade máxima de um MHS é dada na forma: Por sua vez, sabemos que, para qualquer evento período: Logo, substituindo na equação anterior, obtemos: Para determinarmos a massa, podemos usar a relação de Ou: Então, isolando a massa, obtemos: Substituindo |
Exercício 17 . Um corpo de NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 17 . Dados Em qualquer ponto do percurso em uma oscilação, a energia total do corpo é a soma da energia cinética com a energia potencial do corpo naquele ponto, ou seja: Pretende-se saber qual é a velocidade do corpo no ponto onde a energia cinética é o dobro da energia potencial,ou seja: Substituindo a equação 2 na equação 1, temos: Substituindo as energias cinéticas e total pelos seus equivalentes, obtemos: Isolando a velocidade, obtemos: |
Exercício 18 . Um corpo caindo de uma altura de NÍVEL DE DIFICULDADE: Complexo. |
Resolução 18 . Na figura ilustramos o sistema em 3 situações diferentes:
Vamos adoptar a posição da situação 3 como referencial de altura. De acordo com a ilustração do fenómeno é possível concluir que:
Usando a descrição acima, para a situação 1, a energia do sistema será: Para a situação 2, a energia do sistema será: Para a situação 3, a energia do sistema será: Sabemos que neste movimento apenas actuam as forças de gravida e elástica, que são ambas conservativas. Então, a energia mecânica deste sistema permanece constante: Obtemos a partir desta análise um sistema de 3 equações. Resolvendo-o, podemos obter todos os valores desconhecidos ( Substituindo os dados, obtemos: Em seguida, resolvemos a equação do segundo grau obtida pela fórmula resolvente ou por qualquer outro método conveniente. Obtemos os seguintes resultados: como sabemos, a amplitude não pode ser negativa, então o valor aceite para amplitude deste MHS é: |
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1.1. Exercícios sobre Generalidades do MHS (Parte 4)
Exercício 12 . Uma partícula realiza um MHS de período Determine:
NÍVEL DE DIFICULDADE: Elementar. |
Resolução 12 .
O exercício apresenta um problema simples de MHS. O objectivo é determinar as equações da posição e da velocidade, bem como a posição num instante dado. Para obter as equações da posição e da velocidade, basta encontras as constantes destas equações ( Para obter a aceleração no instante dado, primeiro vamos obter o instante, por análise gráfica, e em seguida vamos substituir este instante na equação da aceleração. Dados
|
Exercício 13 . Uma partícula em MHS oscila com frequência de NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 13 .
O problema apresenta-nos um MHS onde é conhecida a frequência e a amplitude. Nos é pedido para determinarmos o tempo que a partícula leva para sair de uma posição para outra. A resolução deste problema consiste em escrever a equação do MHS, e para as duas posições, formar duas equações. Em seguida, resolvemos o sistema de equações de acordo com a regra escolhida.\ Para calcularmos esse tempo, primeiro, precisamos saber como a partícula se move ao longo dessa recta. Para isso, temos que escrever a sua equação da posição. Como a escolha do referencial de tempo não tem influência sobre os cálculos, e o problema não oferece referencial de tempo nenhum, consideraremos o instante inicial como sendo nulo: Dados . .
A equação da posição de uma partícula em MHS pode ser dada na forma: Sabemos que Logo ,temos: Resta sabermos o valor de O exercício informa que, no instante inicial Simplificando Como, no instante Logo, temos que: Agora precisamos saber o tempo t que a partícula demora para chegar até Note: Isolando t, obtemos: |
Exercício 14 O diagrama representa a elongação de um corpo em MHS em função do tempo.
NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 14 . O problema apresenta um gráfico da posição de um MHS e nos pede a amplitude, período e equação da posição deste MHS. A amplitude é lida directamente no gráfico. O período é obtido por interpretação do gráfico, escolhendo dois pontos especiais da oscilação (extremos, posições de equilíbrio, etc.). Com estes dados, após determinação da fase inicial (
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1.1. Exercícios sobre Generalidades do MHS (Parte 3)
Exercício 8 .
Um corpo em MHS desloca-se entre as posições extremas
NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 8
O problema nos apresenta um corpo em MHS. Nos é dada a amplitude deste movimento, através do valor das posições dos extremos. É dado o tempo que o corpo leva a sair de um extremo para o outro. Sabemos que um movimento oscilatório é um movimento de sucessivas aproximações e afastamentos de uma posição fixa chamada de posição de equilíbrio. Então, num MHS o corpo move-se ciclicamente do seguinte modo:
Esta é a descrição de um ciclo completo. O tempo que a partícula leva a completar o ciclo acima é o período Cada um dos movimentos descritos acima tem a mesma duração. Para o MHS estaéesta duração é de Para sair de um extremo ao outro, a partícula deve fazer dois destes movimentos. Então, o tempo que a partícula leva a sair de um extremo para outro corresponde então a metade do período. Quanto a fase, este problema nos dá informação sobre sentido do movimento e posição da partícula no momento inicial. Como vamos usar a função seno, podemos observar o gráfico generalizado da função seno. – Observamos que a função seno atinge o valor zero (posição de equilíbrio, no MHS) quando No caso em análise, não poderemos adoptar Como o enunciado diz que a partícula está na posição de equilíbrio, mas em movimento retrógrado, então, o ângulo de fase para este momento deve ser O gráfico esboçado do movimento do exercício é o seguinte:
|
Exercício 9 .
Considere o gráfico da oscilação abaixo. Determine a amplitude deste MHS. NÍVEL DE DIFICULDADE: Elementar. |
Resolução 9 .
O problema nos apresenta o gráfico da velocidade de um MHS. Pela ilustração, nota-se que o período de oscilação é Logo, sabemos que a velocidade máxima de um corpo em oscilação é dada por: Sabemos também que: Então, combinado as duas relações, temos: Invertendo a igualdade, temos: |
Exercício 10 .
Um corpo executa um MHS ao longo do eixo x, oscilando em torno da posição de equilíbrio Determine:
NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular. |
Resolução 10 .
O período e a amplitude da aceleração (ou aceleração máxima) deste MHS podem ser obtidos no gráfico abaixo: Com isso conclui-se que:
|
Exercício 11 .
Uma partícula realiza um MHS segundo a equação NÍVEL DE DIFICULDADE: Elementar. |
Resolução 11 .
Apesar de parecer complexo, mas o problema é Elementar . Muito elementar mesmo. Sabemos que um movimento oscilatório é um movimento de sucessivas aproximação e afastamentos de uma posição fixa chamada de posição de equilíbrio. Então, num MHS o corpo move-se ciclicamente do seguinte modo:
Esta é a descrição de um ciclo completo. O tempo que a partícula leva a completar o ciclo acima é o período Cada um dos movimentos descritos acima tem a mesma duração. Para o MHS, esta duração é de Com a descrição acima, percebemos que, para sair de um extremo para a posição de equilíbrio, a partícula leva um tempo igual a um quarto do período. O período pode ser obtido a partir de Sabemos também que: Então: Fazendo multiplicação cruzada, obtemos: Ou: Então: Como o tempo de passagem, do extremos para a posição de equilíbrio é Com isso, percebe-se que, para sair da posição de elongação máxima |
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1.1. Exercícios sobre Generalidades do MHS (Parte 2)
— 1. Oscilações —
— 1.1. Generalidades do MHS —
Exercício 5 .
Um MHS tem Determine a velocidade máxima e a aceleração máxima deste movimento. |
NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular.
Resolução 5 .
O problema trata de um Movimento Harmónico Simples (MHS) cuja posição é descrita por uma função cosseno. Nos é pedido para determinar a velocidade máxima (amplitude da velocidade) e a aceleração máxima (amplitude da aceleração). Sendo um MHS, para obter as equações da velocidade e da aceleração, deveremos derivar a posição em função do tempo. A primeira derivada será a velocidade. A segunda derivada será a aceleração. A amplitude da velocidade e da aceleração serão os coeficientes das funções seno ou cosseno nas equações da velocidade e aceleração. Sendo que as grandezas estão no SI, os resultados obtidos dos cálculos também estarão no SI. . Pelas leis do movimento: E: Logo: A partícula em oscilação harmónica atinge a velocidade máxima quando o factor da função seno ou cosseno é igual a Neste caso: Logo, o valor absoluto da velocidade máxima é: Para a aceleração: A partícula em oscilação harmónica atinge a aceleração máxima quando o factor da função seno ou cosseno é igual a Logo, o valor absoluto da aceleração máxima é: |
.
Exercício 6 .
Um sistema realiza oscilações harmónicas com amplitude de Considerando que oscilação inicia na posição de equilíbrio; Determine a equação desta MHS, se descrito por uma função seno. |
Resolução 6 .
O problema dado apresenta um MHS onde nos é dado a frequência e a amplitude. Atenção que a amplitude está em Nos é pedido para determinar a equação deste MHS. Para determinar a equação do MHS, precisamos de conhecer a amplitude, a frequência angular e a fase inicial. Usaremos a equação geral do MHS já conhecida. A frequência angular será determinada pela relação entre frequência angular e linear. A fase é obtida por análise da posição inicial do movimento e a função trigonométrica a ser usada na descrição desta oscilação. Dados Do estudo generalizado da função seno, conhecemos o gráfico genérico da figura a seguir. Sabemos a partir dos dados que, no momento inicial, a partícula se encontrava na posição de equilíbrio ( Do gráfico anterior da função seno, observamos que a função seno atinge o zero para vários ângulos ( Neste contexto, é costume optarmos pelo primeiro valor. Pelos argumentos apresentados anteriormente, como a oscilação inicia na posição de equilíbrio,logo A euação geral do MHS é: Para escrevermos a equação, temos de saber qual é o valor de Sabemos que: Logo, substituindo Neste caso, substituindo os valores na equação da oscilação,temos: |
Exercício 7 .
Numa oscilação, o corpo sai de um extremo outro em |
NÍVEL DE DIFICULDADE: Regular.
Resolução 7 .
O problema trata de um MHS. Nos é dado directamente o valor da aceleração com que o corpo chega no outro extremo. Na realidade, do conhecimento do MHS, a aceleração que o corpo tem quando atinge o extremo é a aceleração máxima ou amplitude da aceleração. Também foi fornecida uma informação do tempo de duração da oscilação. Essa informação foi dada de modo indirecto, pelo que, carece de alguma interpretação. Sabemos que um movimento oscilatório é um movimento de sucessivas aproximação e afastamentos de uma posição fixa chamada de posição de equilíbrio. Então, num MHS o corto move-se ciclicamente do seguinte modo:
Esta é a descrição de um ciclo completo. O tempo que a partícula leva a completar o ciclo acima é o período Cada um dos movimentos descritos acima tem a mesma duração, para o MHS. Esta duração é de Para sair de um extremo ao outro, a partícula tem de fazer dois destes movimento. Então, o tempo que a partícula leva a sair de um extremo para outro corresponde então a metade do período. . Dados . A equação de uma MHS é a seguinte: Precisamos saber qual é o valor da amplitude A, da frequência angular O fenómeno pode ser analisado conforme a ilustração abaixo: Onde:
Pela ilustração é possível observar que os Logo: Além disso,nota-se que no momento do inicio da oscilação, o corpo de encontra num dos extremos (Ver figura anterior). A função seno atinge os extremos quando Sabemos que podemos adoptar qualquer um dos ângulos, visto que não nos é dada nenhuma referência sobre o sentido do movimento ou a velocidade. Então, o ângulo de fase inicial é: Sabemos que: Logo: Falta-nos saber o valor da amplitude da oscilação. O enunciado afirma que o corpo atinge uma aceleração de Lembrar que, a aceleração máxima de um movimento é: Pretendemos determinar a amplitude. Isolando a amplitude, teremos: Substituindo valores, teremos: Substituindo na equação geral, temos: |
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